
Movimento pela Regeneração da Igreja na história
veja o vídeo e depois leia o texto sobre esse tema tão importante!
PARTE 1
PARTE 2
Nos dias da Reforma Protestante, 95 foram as teses. Hoje a tese é uma só: Se tudo é Graça de Deus, então, não há barganhas a serem nem propostas e nem aceitas, jamais.
PARTE 1
PARTE 2
Nos dias da Reforma Protestante, 95 foram as teses. Hoje a tese é uma só: Se tudo é Graça de Deus, então, não há barganhas a serem nem propostas e nem aceitas, jamais.
Portanto, eis como segue:
1. Há um só Deus, que se revelou como Pai, Filho e Espírito Santo; sendo, no entanto, um só Deus; e tal realidade divina pode ser por nós apenas crida, mas jamais entendida. Ora, sem fé é impossível agradar a Deus!
2. Tudo e todos os que existem foram criados por Deus e para Deus; e Deus ama a todas as Suas criaturas e criações; posto que sendo amor a natureza de Deus, tudo o que Ele criou por amor o criou.
3. Deus é Amor; portanto, Deus é Graça; visto que somente no Amor há Graça; sendo também esta a razão de Deus haver feito o Sacrifício Eterno pela Sua criação e todas as Suas criaturas, antes mesmo de criar qualquer coisa; posto que o Cordeiro Eterno de Deus, que é também o Filho, entregou-se como Redenção e Remissão de pecados antes que qualquer coisa, ente, criatura ou dimensão tivessem sido criadas.
4. As transgressões que houve e há na criação, não demandaram de Deus um “improviso”, um remendo; posto que a Graça do amor de Deus revelado aos homens não seja um improviso, mas a consecução do amor que já se dispusera a tudo por amor à criação antes de haver mundo.
5. Deus é amor, é, portanto, Pessoa; pois não há amor sem pessoalidade. Por isto ao criar seres capazes da pessoalidade, Deus chamava a Sua criação a um vinculo de relacionalidade com Ele, em amor, verdade e graça.
6. Sendo Deus Eterno e Infinito, e o homem mortal e finito, não há meios de o homem ou qualquer criatura discernirem Quem Deus é a menos que Deus faça revelação de Si mesmo.
7. Portanto, tudo quanto de Deus possa ser sabido nos vem exclusivamente por revelação; seja a revelação Dele mediante a Natureza das coisas criadas, seja pela iluminação da consciência, seja pelas Escrituras que decorreram da fé de Abraão, seja pela ciência como apreensão da revelação livre que Deus faz de Si mesmo.
8. A Palavra de Deus, portanto, se manifesta de muitos modos; entretanto, uma só é a Palavra; e toda a sua revelação está manifesta em Jesus, que é o Verbo Eterno, a Palavra antes de qualquer Natureza, Consciência, Ciência ou Escritura; posto que somente em Jesus seja possível discernir Deus em Sua plenitude de revelação aos homens. Afinal, Jesus disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” [...] “Eu e o Pai somos Um”.
9. Sendo Deus Eterno e totalmente transcendente ao homem, tudo o que Dele nos venha é Graça; e sem Graça, favor divino em todas as coisas, nada pode ser por nós apreendido como bem eterno em razão de nossa incapacidade de discernir o Eterno e Infinito, especialmente quanto a aprender a Sua vontade.
10. Além disso, pela mesma razão, somente se pode manter relação com Deus mediante a fé, posto que a fé se abra para todas as coisas, visíveis e invisíveis; e mais: somente a fé não conhece impossível; portanto, somente pela fé se pode manter vinculo com Aquele está para além de toda compreensão.
11. Ora, sendo Jesus o Cordeiro Eterno de Deus que se manifestou na História, o fez no mesmo espírito da Graça Eterna, a mesma concedida à criação e às criaturas antes que houvesse mundo. Por isto Jesus não é o Deus dos cristãos, nem de qualquer grupo humano, nem o fundador do Cristianismo, nem o Deus dos crentes que assim se confessem apenas pela filiação a uma agremiação religiosa... Antes pelo contrário, Ele é a verdadeira Luz que vinda ao mundo ilumina a todos os homens; posto que Jesus tenha sido apresentado a nós como pertencendo a uma Ordem Sacerdotal Superior, não religiosa, não humana, e que é descrita como sendo a Ordem de Melquizedeque, na qual todos os seres humanos, sabendo ou não de tamanha Graça a eles disponível em Cristo, nela estão incluídos por uma decisão unilateral do amor de Deus; posto que Deus estivesse em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo.
12. Desse modo, tudo quanto concerne ao homem como necessidade, surge de Deus como solução do amor na Graça; a saber: arrependimento, fé, salvação, redenção, perdão, justificação, alegria, santificação e esperança eterna. Assim, não há nada que seja essencial ao homem que seja provisão do homem para o homem; pelo contrário, tudo provém de Deus.
13. Por esta razão o povo de Deus é o Povo da Graça; pois, quem quer que esteja em Deus só o está em razão de ter sido incluído gratuitamente em tão grande salvação.
14. Além disso, esse Povo de Deus é chamado a tornar-se seguidor de Deus nos passos de Jesus; e, por isto, só é Povo de Deus [e, portanto, Igreja], aquele que se entregar a Deus apenas crendo que no Cordeiro Eterno, Cristo Jesus, Tudo Está Consumado; não restando ao homem nada a fazer a fim de completar o que já estava Feito antes de haver mundo.
15. É porque o Evangelho é assim, e porque Jesus assim ensina, e, além disso, por ter sido apenas este o Fundamento Apostólico sobre o qual a revelação da Nova Aliança se deu, é que afirmamos com temor e santo temor que:
15.1. O que se fez nesses 1700 anos de História Cristã Romana, da qual a própria Reforma Protestante não deixou de ser herdeira, rompendo com muitas coisas, mas não com todas, tornando-se assim, de certa forma, apenas uma Re-forma, mas não uma Revolução de sentidos, conteúdos, e, sobretudo, de simplificação não de formas, mas de espírito — é ainda algo totalmente insatisfatório; posto que seja ainda um reformar, mas não uma ruptura de conteúdos, de dogmas, de doutrinas humanas, de lógicas mundanas, todas elas criadas pelo Pai do Cristianismo e seus auxiliares históricos: o Imperador Constantino.
15.2. Que o que provocou a Reforma nos dias dos Reformadores do Século XVI, tornou-se algo revivido com ênfases e disfarces de maldade ainda maior entre nós, hoje; posto que agora tudo seja feito com máscaras do “nome de Jesus”, porém, com modos que fazem as vendas de Indulgências que deram pavio ao fogo da Reforma, tornarem-se temas inocentes de presépio infantil.
15.3. Que as barganhas, as negociatas, as campanhas de exploração da credulidade do povo, o uso perverso da Bíblia, o espírito de troca e comercio, as maldições e ameaças pronunciadas “em nome de Jesus”, os novos apóstolos do dinheiro e da prosperidade, o desenfreado comercio da fé como produto, a utilização de todos as formas de manipulação e engano, as inegáveis manifestações de ações criminosas em nome da fé, o uso político da igreja e do nome de Jesus, e tudo quanto entre nós hoje se define como “igreja” e sua prática histórica, não mais é que um estelionato sem tamanho e medida, e que faz a Igreja Católica do Século XVI uma entidade de bruxos aprendizes daqueles que entre nós hoje são pastores, bispos, apóstolos e candidatos diabólicos à divindade.
15.4. Que não é mais possível usar termos como “evangélico”, que deveria significar “aquilo que carrega a qualidade do Evangelho”, nem termos como “Igreja”, que deveria apenas ser a assembléia dos crentes no Jesus dos Evangelhos — posto que “evangélico” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é descrito como sendo anti-evangélico, e “Igreja” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é apenas uma multidão perdida e sem pastor, tamanho é o descaminho dos seus guias e condutores do engano.
15.5. Que não é mais possível conviver passivamente com tamanho engano blasfemo, sob pena de nos tornarmos indesculpáveis diante de Deus, desta geração, e das que ainda virão.
15.6. Que hoje se ouve a Voz de Deus, dizendo como fez antes muitas vezes, e no futuro ainda voltará a dizer: “Sai do meio dela, ó povo meu!” Sim, pois “o Senhor conhece os que Lhe pertencem”; e deseja separar Seu Povo do convívio perverso não no “mundo”, mas, sobretudo, no “ambiente chamado igreja”; posto que, pela anuência silenciosa, estamos corroborando o engano para aqueles que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.
15.7. Portanto, convidamos a todo aquele que ainda crê em Jesus segundo a pureza do Evangelho, que assuma hoje, e para sempre, uma total ruptura com tudo aquilo que se disfarça sob o nome de Jesus, mas que nada mais é do que manifestação do engano, até que chegue o Dia quando todo “Senhor, Senhor” que não teve correspondência de obediência ao Evangelho, de Jesus ouvirá o terrível “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim todos vós que praticais a iniqüidade”.
15.8. Aqui, sem alarde, com total sinceridade no Evangelho, convidamos você a abraçar a busca da Regeneração; pois, o que a “igreja” precisa a fim de se tornar Igreja, segundo Jesus, é de Regeneração, de conversão, de arrependimento e de iluminação do Evangelho na Graça de Deus.
15.9. Portanto, não temos barganhas a fazer com tudo aquilo que, mesmo sendo anunciado “em nome de Jesus”, nada tenha de Jesus e do Evangelho; e assim fazemos porque temos certeza de que seremos cobrados por Deus se nos mantivermos alheios, silenciosos, perversamente educados no nosso assistir da mentira na sua prevalência histórica contra a verdade e a simplicidade do Evangelho.
15.10. Estas são as teses puras e simples deste momento/tempo de Busca de Regeneração de nós mesmos no Evangelho. Quem diz amém ao Evangelho de Jesus, esse não temerá viver todas as implicações dessa decisão proposta não como Reforma, mas como Regeneração.
Nele, que nos chama a servi-Lo hoje, nesta geração, pois a ela estamos endividados pelo conhecimento da Verdade em Jesus,
Caio Fábio D‟Araújo Filho

Por outro lado, a Igreja escolhe Cristo acima de todos os outros. Ele é aos olhos dela o príncipe entre dez milhares, o mais lindo dos filhos dos homens. Ela rejeita o galanteio de todos os rivais por Ele, seu coração renuncia o mundo inteiro. Ele é sua pérola de grande valor, pelo qual ela se separa de tudo, e ela se alegra nEle, como a escolha e descanso da alma.
Cristo e a Igreja, como o noivo e a noiva, alegram-se mutuamente por serem propriedade especial um do outro. Todas as coisas são de Cristo, mas Ele tem propriedade especial na Igreja. Não há nada no céu ou na terra, entre todas as criaturas, que não seja dEle da maneira sublime e excelente em que a Igreja é. Eles são chamados sua porção e herança; eles são as "primícias para Deus e para o Cordeiro" (Ap 14.4). Como outrora, as primícias, ou primeiros frutos, eram a parte da colheita que pertencia a Deus e devia ser-Ihe oferecida, assim os santos são os primeiros frutos das criaturas de Deus, sendo parte que, de modo peculiar, é a porção de Cristo acima de todo o restante da criação: "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas" (Tg 1.18).
Cristo se alegra com a Igreja por ela ser peculiarmente sua: "E folgarei em Jerusalém e exultarei no meu povo" (Is 65.19).
A Igreja também tem propriedade peculiar em Cristo, pois ainda que ela tenha outras coisas, contudo nada é dela da maneira que seu noivo espiritual o é. Tão grande e glorioso como Ele é, não obstante, com toda sua dignidade e glória, é inteiramente dado a ela para ser totalmente possuído e desfrutado ao grau extremo do que ela é capaz. Por isso, muitas vezes a ouvimos dizer em linguagem de exultação e triunfo: "O meu amado é meu, e eu sou dele" (Ct 2.16; 6.3; 7.10).
Cristo se alegra com a Igreja por ela ser peculiarmente sua: "E folgarei em Jerusalém e exultarei no meu povo" (Is 65.19).
A Igreja também tem propriedade peculiar em Cristo, pois ainda que ela tenha outras coisas, contudo nada é dela da maneira que seu noivo espiritual o é. Tão grande e glorioso como Ele é, não obstante, com toda sua dignidade e glória, é inteiramente dado a ela para ser totalmente possuído e desfrutado ao grau extremo do que ela é capaz. Por isso, muitas vezes a ouvimos dizer em linguagem de exultação e triunfo: "O meu amado é meu, e eu sou dele" (Ct 2.16; 6.3; 7.10).
Cristo e a Igreja, como o noivo e a noiva, se alegram mutuamente por serem objetos do amor mais afetuoso e ardente. O amor de Cristo por sua Igreja é sem paralelo: a altura, a profundidade, a extensão e a largura desse amor excedem o entendimento, porque Ele amou a Igreja e se deu por ela. Seu amor por ela provou ser mais forte que a morte. Por outro lado, ela o ama com um supremo afeto. Não há rivalidade no coração dela em relação ao Noivo. Ela o ama de todo o coração. Toda sua alma é sacrificada a Ele na chama do amor. Cristo se alegra e tem descanso e doce encanto no seu amor pela Igreja: "O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo" (Sf 3.17).
A Igreja, no exercício do seu amor por Cristo, alegra-se com alegria indizível: "Jesus Cristo; ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1 Pe 1.7,8).
A Igreja, no exercício do seu amor por Cristo, alegra-se com alegria indizível: "Jesus Cristo; ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso" (1 Pe 1.7,8).
Cristo e a Igreja se alegram com sua beleza mútua. A Igreja se alegra com a beleza e glória divinas de Cristo. Ela, de certo modo, se consola docemente na luz da glória do Sol da Justiça, e os santos dizem uns aos outros: "Vinde, ó casa de Jacó, e andemos na luz do Senhor" (Is 2.5). As perfeições e virtudes de Cristo são como óleo perfumado para a Igreja, que faz seu nome ser como ungüento derramado sobre ela: "Para cheirar são bons os teus ungüentos; como ungüento derramado é o teu nome; por isso, as virgens te amam" (Ct 1.3). Cristo se deleita e se alegra com a beleza da Igreja, a beleza que Ele pusera sobre ela. A graça cristã é ungüento de grande valor aos seus olhos (1 Pe 3.4). Está escrito que Ele se encanta grandemente com a beleza dela (SI 45.11). Ele mesmo diz que seu coração se extasia com a beleza dela: "Tiraste-me o coração, minha irmã, minha esposa; tiraste-me o coração com um dos teus olhos, com um colar do teu pescoço" (Ct 4.9)
Texto original de Jonathan Edwards





